História
A história da banda começou por volta de 1991. A primeira apresentação dos Rage Against The Machine foi em Orange County. De seguida o grupo gravou uma demo de 12 músicas, músicas estas que constituíram, majoritariamente, o primeiro CD da banda. Venderam 5.000 cópias da demo revertendo o lucro para o seu clube de fãs e também em vários concertos na região de Los Angeles. Deram dois concertos no segundo palco, Lollapalooza II em Irvine Meadows, Califórnia. Ali assinaram um contrato com a editora Epic.
No fim de 1992 os Rage Against the Machine fizeram uma turnê por toda a Europa realizando concertos para o Suicidal Tendencies. Terminada a turnê, lançaram o seu primeiro álbum, denominado "Rage Against the Machine", em 10 de Novembro de 1992. O disco vendeu mais de 3 milhões de cópias e esteve no Top 200 da Billboard durante 89 semanas. Inclui, entre outras músicas, Bullet In The Head, Bombtrack, Freedom, Wake Up (que entrou na banda sonora do filme Matrix, anos mais tarde), e também Killing In The Name, um protesto contra o militarismo norte-americano.
Devido às suas atitudes e letras, os Rage Against The Machine foram censurados e proibidos de realizar concertos em muitos estados norte-americanos. Ironicamente, a censura fez a banda crescer, o que a fez encara-la e lutar contra ela em grandes protestos. Em 1993, realizaram espectáculos em beneficência da Anti-Nazi League e da Rock for Choice.
No Lollapalooza III, desta vez no palco principal, os Rage Against The Machine subiram mas não tocaram. Fizeram apenas um protesto anticensura contra a PMRC (Parents Music Resource Center), no qual cada membro da banda ficou de pé, nu, durante cerca de 15 minutos, cada um com uma fita preta na boca e com as letras P (Tim), M (Zack), R (Brad), e C (Tom) escritas no peito. Eles afirmaram: "Se não agirmos contra a censura, não teremos direito a ver mais bandas como os Rage!"
Sucesso nos media
Em 16 de Abril de 1996, foi lançado o esperado segundo disco. Evil Empire entrou directamente para o primeiro lugar do Top 200 da Billboard. O álbum crítica , entre outros, o governo de Ronald Reagan e a relação entre os EUA e a URSS e inclui faixas como Bulls On Parade, People of the Sun, Vietnow, Revolver, Roll Right e Tire Me (que ganhou o prémio de melhor performance de metal no Grammy Awards). Em Julho do mesmo ano a banda começou uma digressão pelos EUA que durou até Outubro.
No início de 1998 a banda gravou No Shelter, parte da banda sonora do filme Godzilla. Em meados do ano, a banda começava já a ensaiar para o álbum The Battle of Los Angeles. Em Setembro, a parte instrumental para as 14 músicas já estava pronta embora as letras estivessem ainda incompletas. Em Janeiro de 1999 a banda organizou um concerto em beneficência de Mumia Abu-Jamal. Apesar de alguns imprevistos, atraiu muita atenção. O mesmo concerto incluiu ainda as apresentações dos hoje bem conhecidos Black Star, Bad Religion e Beastie Boys. Em Genebra, Suíça, em 12 de Abril do mesmo ano, Zack de la Rocha manifestou-se contra as Nações Unidas referindo Mumia Abu-Jamal e a pena de morte nos EUA. Os Rage Against The Machine tocaram depois no Tibetan Freedom Concert e em Woodstock 99. Em Woodstock, queimaram a bandeira americana no palco enquanto tocavam Killing In The Name.
Um dos momentos mais marcantes dos Rage Against the Machine aconteceu durante a filmagem do vídeoclip “Sleep now in the fire”, em 26 de Janeiro de 2000. O vídeo dirigido por Michael Moore foi gravado à entrada da Bolsa de valores de New York, em pleno Wall Street. A banda causou um verdadeiro pandemónio, obrigando a Bolsa de New York a fechar uma hora antes. Os membros da banda acabaram por ser presos .
Fim da banda
Em 18 de Outubro de 2000, o vocalista Zack de la Rocha declarou oficialmente que iria deixar a banda. "Sinto que é necessário abandonar os Rage pois não estamos a conseguir tomar decisões em conjunto", referiu à Imprensa. "Já não funcionamos como um grupo e eu acredito que esta situação está a destruir os nossos ideais políticos e artísticos. Estou muito orgulhoso do nosso trabalho, quer como activistas quer como músicos, e também grato a cada pessoa que expressou solidariedade e partilhou esta incrível experiência conosco". Respondendo à declaração de Zack, Tom Morello disse: "Eu não tenho maus sentimentos, e desejo que Zack se dê bem com seu projeto solo. Mas todos estão excitados com as 29 músicas que nós temos gravadas, e algumas delas vão ser lançadas logo." Essa citação se refere ao álbum com material cover, lançado meses mais tarde. A Epic Records disse que estava muito triste com a notícias. Por algum tempo, Zack esteve trabalhando em seu projeto solo com outros artistas hip-hop, como DJ Shadow, Company Flow e Amir do The Roots.
Há quem diga que uma das razões da saída de Zack foi o fato ocorrido no mês anterior durante a apresentação VMA, no qual Tim Commerford escalou uma estrutura do palco e teve que ser retirado do Radio City Music Hall pela segurança. Ele fez isso em protesto ao fato da banda Limp Bizkit ter ganhado o prêmio de banda de rock de ano.
O prometido álbum de covers, chamado Renegades, foi lançado em 5 de dezembro de 2000, e contava com "How I Could Just Kill a Man" (Cypress Hill), "Maggie's Farm" (Bob Dylan) e 'Renegades of Funk" (Afrika Bambaataa).
Zack passou a se dedicar à carreira solo, enquanto os demais integrantes se juntaram a Chris Cornell, ex-vocalista do Soundgarden, formando o Audioslave, que lançou o primeiro CD em novembro de 2002. No ano seguinte, saiu o disco Live at the Grand Olympic Auditorium, que contém uma apresentação ao vivo do Rage Against the Machine.
Regresso
Em 2007, os esperançosos fãs da banda receberam uma série de notícias que os fizeram acreditar novamente na reativação das atividades da banda.
Primeiro, receberam a notícia que tanto desejavam: o Rage Against The Machine se reunirá mais uma vez, como atração principal na edição 2007 do festival Coachella,[2] em abril, na Califórnia.
Após, Chris Cornell, vocalista do Audioslave, anunciou sua saída da banda por "conflitos pessoais e diferenças musicais".[3]
E por fim, em 25 de Fevereiro de 2007, foi anunciado que o RATM marcou mais três datas, como parte do festival de hip hop Rock The Bells, tocando ao lado do Wu-Tang Clan.[4] Após a apresentação no Coachella, Tom Morello disse que não há planos para novo material do RATM.[5]
Em 7 de Junho, entrou no ar a página www.ratm82407.com, um site do RATM que mostra duas contagens regressivas. Rumores dizem que se trataria do anúncio de uma turnê mundial, visto que o sítio foi registrado pela empresa Live Nation, responsável por agendar grandes turnês para bandas.[6]
Depois de se confirmar uma digressão pela Austrália na edição de 2008 do Big Day Out,[7][8][9] os RATM anunciaram o regresso à Europa, para o Rock Am Ring e Rock Im Park na Alemanha e o Pinkpop Festival nos Países Baixos. A 13 de Dezembro de 2007, foi confirmado o regresso dos RATM a Portugal para um concerto no festival Optimus Alive!, em Algés, a 10 de Julho de 2008.[1]
Recentemente Brad Wilk disse em uma entrevista para o site Diabetes Forecast [10] que a banda tem planos para uma turne na america do sul em 2010.Segundo ele "A proxima coisa no futuro do RATM é uma turne pela america do sul em 2010.Quem sabe um novo disco seja legal.Nós tambem devemos fazer uma turne pelos EUA".
Eis que no dia 9 de outubro de 2010, o RATM faz sua primeira passagem pelo Brasil para tocar no Festival de música SWU na cidade de Itu sendo assim uma das bandas mais esperadas. Apesar de algumas falhas no som e na organização, o primeiro show em solo brasileiro teve grande impacto e recebeu elogios.[11] O vocalista Zack vestiu o boné do MST durante a execução da canção Wake Up e o grupo dedicou a canção People of the Sun ao MST.[12] Segundo o Centro de Mídia Independente e outros sites de jornalismo alternativo, o Multishow, que havia prometido a transmissão "na íntegra" do show da banda, teria censurado a exibição com o corte da transmissão após 35 minutos de seu início, no exato momento em que o guitarrista Tom Morello colocou um boné do MST. Em vez do show, passou a transmitir o "Sexytime", programa de televisão pornográfico que só estava previsto para ir ao ar 1h25min depois.[13] O canal alegou que a transmissão foi interrompida por problemas técnicos após invasão da área restrita à equipe de transmissão[14][15] e não pode ser confirmado qual informação era verdadeira. Entretanto, é incontroverso que os elogios que o vocalista Zach de La Rocha fez ao Movimento dos Sem Terra brasileiro foram suprimidos da transmissão que o canal Multishow fazia, tendo ocorrido censura pelo menos nessa parte.[16] No dia 10 de outubro Tom Morello deu a seguinte declaração em sua conta no Twitter sobre o ocorrido: "Eu entendo que a rede cortou quando eu coloquei o boné do PST. Isso significa que nós estamos vencendo". E depois corrigiu dizendo que o correto era MST, e não PST
Então agora perçebem o quanto filha da puta é a rede globo, os caras cortam até a melhor parte do show que seria eles fudendo os ricos e afovor do MST
Nenhum comentário:
Postar um comentário